Mad ou crazy dreams, não são apenas sonhos desfeitos ou demasiado loucos para serem escritos, talvez sejam devaneios ou desvios da rota normal, para rir, chorar ou saborear como um chocolate… Sonhos de produção caseira são palavras livres ou possíveis diálogos que possam nascer deste lugar para outros, passo a passo, como pedras soltas que surgem no caminho…
sábado, 31 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Sabedoria das palavras
Não busques para lá.
O que é, és tu.
Está em ti.
Em tudo.
A gota esteve na nuvem.
Na seiva.
No sangue.
Na terra.
E no rio que se abriu no mar.
E no mar que se coalhou em mundo.
Tu tiveste um destino assim.
Procura o mar.
Dá-te à sede das praias
Dá-te à boca azul do céu
Mas foge de novo à terra.
Mas não toques nas estrelas.
Volve de novo a ti.
Retoma-te
“Cânticos”
Cecília Meireles
terça-feira, 27 de outubro de 2009
My sweet disappointment
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Tarde no parque
Existe momento mais paradisíaco, quando é possível viajar para o parque e deleitarmo-nos na natureza... Tudo parece perfeito, em plena harmonia. Sente-se a luz a entrar pelos pequenos orifícios da pele e das folhas, aquecendo a todos e a tudo, deixando um rasto de magia pelo ar....
A brisa, ah a brisa, eleva docemente os cabelos no ar, olhámos para cima e as folha parecem dançar com uma melodia que parece vir do fundo da terra, doutros tempos, em que a natureza reinava e tudo era harmonia e paz... Ouve-se os pássaros, quantos chilreares distintos, oh alegria contagiante!
O verde, o verde entra-me pela alma dando-me um alento do renascer como se também fizesse parte de cada caule de relva, fazendo parte do manto onde estou deitada prestes a entregar-me ao sonho dos duendes verdes, que tudo fazem crescer e contaminam a vida por todos os lados, parece que cresço uns milímetros mais... É o sol, pai da vida e do calor, Apolo da perfeição, vá ilumina o meu ser! Deixa-me purificar, oxigenar e crescer como as plantas! Humm, o doce calor, é maravilhoso!
A tarde no parque, olho em redor e tudo parece em perfeita harmonia escuto mais ainda, uns batuques a ritmar a preguiça da tarde, as gargalhadas ao longe... Todos estão relaxados e a desfrutar desta energia e do ambiente que a natureza proporciona, em companhia de amigos , da família e dos quatros patas... Correm tanto, jogam, brincam atrevidamente, estão felizes... Todos jogam até trazem o circo para o parque com malabarismos e futuros trapezistas a treinarem ao fundo... Juro que até vejo fadas! Eis se não quando uma voz grita e perfura agressivamente a too much harmony generalizada, “esto es mio, para que lo sepan, que es mio!...” E com a rapidez que chegou também foi e levou o seu mau humor consigo, talvez para nos lembrar que nem todos estão de boa onda e que de facto é um privilégio estar alí! Continuámos a saborear da tarde, das conversas, do vinho e dos petiscos.... Que delícia.... Do rezingão nem há rasto! E entre as árvores do outro lado, o brilho da água, do lago... Nada melhor do que estar na natureza e ver a água a deslizar, os patos a nadar e as folhas que parecem flutuar e o reflexo do céu como o espelho mágico que adivinha o futuro, mas que nas suas sombras profundas escondem mistérios... É demais, a tarde no parque chega a ser terapeûtica! Estar deitado e olhar a copa das árvores é do melhor que há, ver cada folhinha a dançar com o vento, como a orquesta sinfónica e pode ser até que o maestro seja Deus e que esteja a sorrir...
Houve tempos em que rebolava na relva sem parar, quase que voava e ria sem parar com amigas, ou girávamos, girávamos de mãos dadas num circulo rodopiante até cair de quase desmaiar e de riso!
Agora de dia e aqui vejo e sinto o bom da ligação com a natureza, os amigos e este ritmo que parece ir mais devagar e dá-me uma sensação de eternidade... Fecho os olhos, desejo ficar assim no parque à tarde, sinto na minha boca os lábios doces como fruta fresca de quem me desperta para a realidade, e de quem já é muito familiar e sorrimos os dois... Dou uma volta pelo parque, gostaria a agora de completar a fantasia romântica e seguimos os dois no barco a remos, a conversar, a rir seguindo pelo lago da eternidade...
A brisa, ah a brisa, eleva docemente os cabelos no ar, olhámos para cima e as folha parecem dançar com uma melodia que parece vir do fundo da terra, doutros tempos, em que a natureza reinava e tudo era harmonia e paz... Ouve-se os pássaros, quantos chilreares distintos, oh alegria contagiante!
O verde, o verde entra-me pela alma dando-me um alento do renascer como se também fizesse parte de cada caule de relva, fazendo parte do manto onde estou deitada prestes a entregar-me ao sonho dos duendes verdes, que tudo fazem crescer e contaminam a vida por todos os lados, parece que cresço uns milímetros mais... É o sol, pai da vida e do calor, Apolo da perfeição, vá ilumina o meu ser! Deixa-me purificar, oxigenar e crescer como as plantas! Humm, o doce calor, é maravilhoso!
A tarde no parque, olho em redor e tudo parece em perfeita harmonia escuto mais ainda, uns batuques a ritmar a preguiça da tarde, as gargalhadas ao longe... Todos estão relaxados e a desfrutar desta energia e do ambiente que a natureza proporciona, em companhia de amigos , da família e dos quatros patas... Correm tanto, jogam, brincam atrevidamente, estão felizes... Todos jogam até trazem o circo para o parque com malabarismos e futuros trapezistas a treinarem ao fundo... Juro que até vejo fadas! Eis se não quando uma voz grita e perfura agressivamente a too much harmony generalizada, “esto es mio, para que lo sepan, que es mio!...” E com a rapidez que chegou também foi e levou o seu mau humor consigo, talvez para nos lembrar que nem todos estão de boa onda e que de facto é um privilégio estar alí! Continuámos a saborear da tarde, das conversas, do vinho e dos petiscos.... Que delícia.... Do rezingão nem há rasto! E entre as árvores do outro lado, o brilho da água, do lago... Nada melhor do que estar na natureza e ver a água a deslizar, os patos a nadar e as folhas que parecem flutuar e o reflexo do céu como o espelho mágico que adivinha o futuro, mas que nas suas sombras profundas escondem mistérios... É demais, a tarde no parque chega a ser terapeûtica! Estar deitado e olhar a copa das árvores é do melhor que há, ver cada folhinha a dançar com o vento, como a orquesta sinfónica e pode ser até que o maestro seja Deus e que esteja a sorrir...
Houve tempos em que rebolava na relva sem parar, quase que voava e ria sem parar com amigas, ou girávamos, girávamos de mãos dadas num circulo rodopiante até cair de quase desmaiar e de riso!
Agora de dia e aqui vejo e sinto o bom da ligação com a natureza, os amigos e este ritmo que parece ir mais devagar e dá-me uma sensação de eternidade... Fecho os olhos, desejo ficar assim no parque à tarde, sinto na minha boca os lábios doces como fruta fresca de quem me desperta para a realidade, e de quem já é muito familiar e sorrimos os dois... Dou uma volta pelo parque, gostaria a agora de completar a fantasia romântica e seguimos os dois no barco a remos, a conversar, a rir seguindo pelo lago da eternidade...