segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Travel deep

Strolling down in some unknown avenue or going deep in an old quarter is something indescribable when anyone travels inside oneself and discovers something new, absorbing what’s around and the energy of each city or village.
So the travel begins and something new opens inside us, not only the perfect view for the postcard picture but a feeling is born when we are touched by the humanity of the urban landscape. Funny enough that is why shopping gives us a fulfilment gratitude and power, we find what we need. And those shops, those streets gives us what we were looking for! Even admitting a hidden desire yes we can find new desires while travelling.
But going back on the adventure not only we feel comfortable to take a plane to go far way but we find ourselves in the busiest street or avenue of a city or a village because life is pumping out and it can be a home for humanity. Walking along with the crowds or maybe discovering a hidden alley or a cute design store.
Stopping for a nice coffee or tea maybe it’s a regular place or the most charming. Well good chances or tips take you to the right places, but enjoy your break feel the flavours and what’s around you. Absorb and observe what a diversity can be found in any place any corner.
People are beautiful and yet full of mysteries and each city or village make a picture of who is behind the widows, the doors and what is important for each one. Mapping places can be like digging gold back on the days, really it can take a life time to really know someone! And in fact places show their layers of skins on the surface and there is so much to take!
The best feeling is that freedom of just scrolling down any main street of the world ad going into heart of the centre of life, a square a crossroad or any corner in any place of the world.
Connecting as stranger and entering in an atmosphere unknown to us can be the beginning of knowing a bit better what is there at that moment, who are those people in those places, what makes them laugh and best enjoy at a table. The flavours and sounds behind any place is truly what represents ones culture and distinguishes each corner of the world.

Explore and travel connecting to the locals in the most active corner or silent. Allow yourself to travel inside you by trusting and setting yourself free to a small step of feeling familiar with any culture or at any hub of the world. See the eyes, smiles, elderly, children find any their daily routines. Absorb the real life and feel the human family.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

To be a storyteller


Its a thrill you may first think, yes but also what a huge responsibility. All eyes and ears are set on you and the inner hearts looking to be touched or the minds evaluating each word and tone…

It has been a challenge of years, considering as a child I was so shy… So finally through opening and sharing I can almost sing to the world. It’s about sharing something special, trustful and a view over the past culture, all the life around you and what you treasure and would advice to your best friends!
Being since a ever a researcher gives you an endless urge to discover and learn more new  old facts that offer a better understanding of the past, the living present and which direction we are going. I am graduated in History and followed the subjects of history of art, completing it with a Master in communication.

As local growing in Sintra and Cascais, it’s privilege to tell you in first hand some of my experiences and what I have learned throughout the years. Then Lisbon is just around, a world was open. By studying and working in the city of light with the magic Tagus river and exploring the hills that unfolds and showing all the secrets that lies in each corner, window or endless steps to climb to heaven.

Working in the tourism field for more than 8 years I found myself now lucky to be living this moment in my own country and being able to receive and share stories with new comers and travelers. Hoping some may return others may keep a good memory…
Living, working abroad and travelling, was also a life experience that made me grow and becoming more humble at the same time. How it is such a vast and rich world with so many cultures and people and how we are together in the blue planet.


To be a storyteller is mostly a pleasure to expose some of my ideas and show around places that are unique. Travelling in words, time and space, meeting new people and sharing moments together! I start by inviting you for the best views, a nice delicious restaurant and to step outside what is written in the guides or maps…

quinta-feira, 26 de junho de 2014


Ser livre é ser como uma andorinha, que voa livremente mas em união consigo mesmo…
Voa em jeito de liberdade e nos movimentos do vento, torna-se no ar que respiramos, circulando e girando com o rodopiar do elemento ar,
Andorinha leva-me nesse horizonte de tudo seguir sem nenhum rumo definido, apenas o sentir das estações do ano e do ninho da tua evolução. É o porto de abrigo onde descansas para por fim seguires a tua viagem, bate as asas com as tuas crias e ensina-as a serem livres para de novo regressar à tua beira, ao teu conforto.
Andorinha voa pelo vento e vem com a primavera que tudo renova e faz crescer a esperança nos corações que se elevam no azul do céu e nos teus voos, que buscam outros olhares, outras vertigens, que urgem pela transformação, pelo alento do sol na sua pela que traz a bonança e a libertação dos sentidos…
Oh Andorinha, leva-me no teu voo, já qu eu aqui cresço só de te ver e sentir a nova estação a brotar.
O valor de tudo é conhecido pela sua ausência e é na carência que se atribuí valor ao que se retoma ou é familiar… Mas o novo vem e mostra outra vez como é infinita a liberdade de existir no mundo!
As andorinhas recordam-nos todos os anos disso…

Vem andorinha no meu regaço para sentir de perto o que é ser livre e existir simplesmente ao ritmo das estações! Por tantas possibilidades e lugares que desafiam as leis do tempo e do espaço é no voo da andorinha que se revê o detalhe no todo, na natureza. Nós ali e por toda a parte! Que se soltem das gaiolas os sonhos, espíritos, vontades, sentimentos prisioneiros de si! Voem andorinhas que desconhecem o medo!

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Open roads are there for us 
Drive through with no inner force 
Just surrender to those days and instants 
When it’s all so clear and right to us 
Feelings of safety of the unknown 
Seems funny and crazy to known 
The darkness and the empty room 
All over again and once more
It’s a thrill to experience what once was
Now look another way more
Till the end of the road 
It seems so familiar and predictable 
Each time a restless feeling takes us 
To another open road
Lost and lonely it can be without 
That infinity that drives us safely 
Through storms, noise, cold and dryness
Eventually it all finishes and starts again 
Hopefully with our heads up and open hearts 
There’s a lonely road that fills the world
Smile we are all there like a family 
And the magic of living is without a doubt 
The way to overcome fears and ourselves 
Carry on with a lighter storytelling weightless
Fly with that child inside you even knowing 
There’s no turning back just forward and 
Mistakes are part of the labyrinth of life 
Mothers are also reborn and 
We all take baby steps and
Open roads are there for us

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Estrela veloz

Uma estrela veloz adorava viajar. Deslocava-se em alta velocidade para conseguir chegar mais longe. Às vezes parava para conversar com outras como ela, isto é, brilhantes e incandescentes, mas a maioria estava ali a girar sobre si mesmas, ora um pouco mais azuis ora um pouco avermelhadas. A estrelinha veloz, apenas queria saber para onde ia, se aquela direção era correta. Apesar de que o certo e o errado não contam muito no universo, o que conta é a ação e a energia, e aí, ninguém lhe ganhava! Talvez apenas aquelas fogosas gigantes que ardiam e tudo atraiam em seu redor, essas para a estrelinha veloz eram como avós que tudo iluminavam e guiavam. Entre as suas correrias que mais pareciam um carrocel, a estrelinha veloz, ás vezes parava para admirar as cores que surgiam no fundo preto do universo ou o rasto de luzes provocados por alguma amiga sua ou um primo afastado. Esses eram um pouco doidos para ela, pois estavam um pouco à deriva, como se estivessem em eterna queda livre e não se podiam desviar de obstáculos volumosos de matéria que giravam sobre si mesmos, como ilhas no mar. Sempre que isso acontecia (era muito frequente), a estrelinha veloz, tentava acompanhá-los nessa velocidade louca e despedia-se desejando tudo de boooom. Após muitas viagens no vasto universo a estrelinha veloz, sentiu-se estranha, já era difícil percorrer rápido grandes áreas e demorava muito a chegar onde queria. Um dia ficou muito frustrada, pois já parecia não sair do mesmo lugar. Até que percebeu, que estava a crescer, perguntava-se se isto era ficar velho? Expandir-se assim, por conseguir ficar maior e brilhar com tanta força, que ás vezes sentia que brilhava mais que aquele que parecia chamar-se sol. Ali, pensou que até que era bom ficar no mesmo lugar, ou melhor, ver tudo assim em camera lenta e não se preocupar tanto com o infinito universo. Ela estava a criar o seu lugar também! Aprendeu como podia crescer mais, sabia que tinha que dormir e comer de uma energia e assim a cada dia que passava estava formosa e tão brilhante. Ardia como nunca e crescia. Lembrou-se de tudo o que vira e pensava agora em aprender a comunicar com as suas amigas brilhantes que por ali pairavam, adorava todo o universo, porque aprendeu tanto e conseguir tornar-se numa estrela grande e não apenas veloz. Desejava nunca cair e fica ali eternamente e apenas crescer num novo fogo, nova forma e novo ser. A estrela existia no universo. Num estado de meditação a estrela grande já só desejava dar luz e caminho na escuridão e abrigo a todas as estrelas, sem rumo, perdidas. Com este desejo fez amigos que eram seus vizinhos e abriu-se a uma nova estrela para juntos criarem a grande estrela nova. E começou uma nova família de estrelas…