terça-feira, 2 de março de 2010

Abraça a árvore












Verde luminoso, quase florescente do musgo molhado…

Estradas e curvas que nos levam ao além e o verde que brilha mesmo…

Perde-se e encontra-se ali… a natureza que fica e nós como seus filhos…

As luzes e cheiros inebriantes… E o som… Ouvem-se os pássaros e a água que escorre e goteja… Silêncio…

Outra dimensão, sempre que se consegue entrar e libertar-se de tudo o que pesa, é ruidoso ou distrai!

Ali somos eu, eu formiga, eu sem volume, sem corpo e sem vaidade!

Chora a abraçar a árvore, ela te entenderá, julgas tu nesse amparo…

Abraça e deixa escorrer as lágrimas, deixa cair sem arrependimento, solta as mágoas e as dúvidas…

Abraça com força e recebe um novo eu, que está ali, na árvore e dentro de ti!

Escuta o silêncio e deixa-te estar nessa dimensão!

E volta sempre…

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